O meu norte É o horizonte
sigo em frente a cantar
“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.” (Definição de utopia por Fernando Birri, narrada por Eduardo Galeano)
O meu norte é o horizonte, mas nem sempre foi assim. Ao menos, eu não enxergava dessa forma. Apesar de confiar na perfeição do universo, não é fácil entender que as incessantes incertezas, ao longo dessa infinita jornada, também são parte dele e servem justamente para fortalecer a nossa fé.
Desde criança, sempre busquei a resposta para as seguintes perguntas:
Quem eu sou?
De onde eu vim?
O que estou fazendo aqui?
Pra onde eu vou?
Mesmo assim, passei anos da minha vida correndo atrás do próprio rabo e sem tempo para me aprofundar nessas questões. Criando uma zona-de-conforto atrás da outra. Como dizem, cada um tem seu tempo. Mas quando ele chega, ele chega. Temos todo o tempo do mundo para nossa evolução espiritual, mas isso não significa que há tempo pra se perder aqui na matéria. Quanto tempo já perdi julgando os outros, por exemplo? Graças a Deus, não sou capaz de realizar esse cálculo...
Não há mais como seguir ignorando essas questões na minha vida. Essa é minha prioridade. Isso significa, basicamente, que estou disposto a me desconstruir cada vez mais. Aceitar e integrar todas as minhas partes negadas. Reciclar o passado e extinguir o futuro, até que reste apenas o presente. Morrer e renascer.
Gandhi estava certo quando disse que devemos ser a mudança que queremos ver no mundo. Embora essa seja uma de suas frases mais famosas e efetivas, nada se compara ao efeito quase catártico que tive ao me deparar com essa outra frase sua e num flash de consciência sentir sua mensagem atingindo meu espírito:
O meu norte é o horizonte, mas nem sempre foi assim. Ao menos, eu não enxergava dessa forma. Apesar de confiar na perfeição do universo, não é fácil entender que as incessantes incertezas, ao longo dessa infinita jornada, também são parte dele e servem justamente para fortalecer a nossa fé.
Desde criança, sempre busquei a resposta para as seguintes perguntas:
Quem eu sou?
De onde eu vim?
O que estou fazendo aqui?
Pra onde eu vou?
Mesmo assim, passei anos da minha vida correndo atrás do próprio rabo e sem tempo para me aprofundar nessas questões. Criando uma zona-de-conforto atrás da outra. Como dizem, cada um tem seu tempo. Mas quando ele chega, ele chega. Temos todo o tempo do mundo para nossa evolução espiritual, mas isso não significa que há tempo pra se perder aqui na matéria. Quanto tempo já perdi julgando os outros, por exemplo? Graças a Deus, não sou capaz de realizar esse cálculo...
Não há mais como seguir ignorando essas questões na minha vida. Essa é minha prioridade. Isso significa, basicamente, que estou disposto a me desconstruir cada vez mais. Aceitar e integrar todas as minhas partes negadas. Reciclar o passado e extinguir o futuro, até que reste apenas o presente. Morrer e renascer.
Gandhi estava certo quando disse que devemos ser a mudança que queremos ver no mundo. Embora essa seja uma de suas frases mais famosas e efetivas, nada se compara ao efeito quase catártico que tive ao me deparar com essa outra frase sua e num flash de consciência sentir sua mensagem atingindo meu espírito:
Essa foto foi tirada na Birla House (também conhecida por Gandhi Smriti ou Birla Bhavan), em New Delhi, Índia, local onde Gandhi morou os últimos 144 dias de sua vida e onde foi assassinado com três tiros em 30 de janeiro de 1948. Desde 2005 a casa se transformou no Eternal Gandhi Multimedia Museum, o qual tive o prazer de conhecer e onde pude sentir a energia e o amor desse ser humano tão especial.
Desde então, toda vez que me questiono sobre o quê eu estou fazendo aqui, lembro a mim mesmo:
"a sua vida será a resposta, meu caro!"
Guilherme Almeida